Charles do Bronx é um dos principais nomes do Brasil no UFC hoje em dia(Foto: Divulgação/UFC)
Quando realizado com sucesso, esse trabalho de marketing digital retorna em forma de patrocínios melhores, chances em eventos maiores, e claro, valorização financeira.
"No mundo de hoje, o atleta que é mais bem pago é o que está nos principais eventos, cards e com os melhores contratos de patrocinadores. Isso tudo é consequência de um trabalho de marketing digital bem feito, além de claro, ótimos resultados profissionais. É pouco provável que um lutador que seja extremamente acima da média, mas não trabalhe o marketing digital, seja chamado para grandes lutas e atraia grandes marcas, já que a exposição e o engajamento são os maiores atrativos para grandes contratos", explicou Sérgio Fernandes, que continuou:
"Lutadores são as suas próprias marcas. Atualmente no mundo das artes marciais, as redes sociais e o marketing pessoal são essenciais para que os profissionais consigam uma projeção maior. Trabalhar o marketing digital nesse caso significa ter cuidado com as redes sociais, publicações certas, parcerias e canais de forma estratégica, além de estar em várias redes ao mesmo tempo com o conteúdo nos formatos certos para cada uma delas".
Ainda segundo Sérgio, a melhor forma de um lutador trabalhar o marketing digital dele é por meio de produção de um conteúdo estratégico do seu dia a dia, como treinos, dicas, curiosidades e afins voltados para o seu público alvo. Por fim, ele deixou algumas dicas:
"Comece para ontem a documentar o seu dia a dia como profissional. Compartilhe de forma estratégica os seus bastidores, mostrando o que pode gerar conexão com o público que vai vir a te admirar quando assistir uma luta sua. Pessoas se conectam com pessoas, então publicações 'clichê' de avisos de lutas, cards com artes super bem trabalhadas e reposts de marcas somente não geram conexões fortes, portanto, é essencial compartilhar o dia a dia, mostrar os treinos, melhoras, dificuldades, conversas com pessoas de outras áreas, participar de podcasts e fazer com que o público possa se conectar com o ser humano por trás do lutador".
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