Jake Paul dominou e venceu Júlio César Chávez Jr. (à esquerda) em luta de Boxe(Foto: Reprodução)
De acordo com comunicado oficial do Departamento de Segurança Interna (DHS), divulgado na última quinta-feira (3), o veterano pugilista também estaria ligado ao Cartel de Sinaloa, uma das principais organizações criminosas do México. O DHS afirma que Chávez Jr. possui um mandado de prisão em aberto no México por suposta participação em crimes como tráfico de armas, munições e explosivos, além de associação ao crime organizado.
Em declaração oficial, Tricia McLaughlin, secretária-assistente do DHS, foi enfática ao apontar que figuras públicas também estão sujeitas à lei.
“Sob o governo do presidente Trump, ninguém está acima da lei – incluindo atletas mundialmente famosos. Nossa mensagem para qualquer membro de cartel nos EUA é clara: nós vamos encontrá-lo e você vai encarar as consequências. Os dias de violência desenfreada dos cartéis acabaram.”
A prisão de Chávez Jr. ocorre em meio à intensificação das políticas de controle de imigração promovidas pelo governo Trump, que busca ampliar recursos para segurança nas fronteiras.
Filho do lendário Julio César Chávez, considerado por muitos o maior atleta de Boxe da história do México, Chávez Jr. seguiu carreira na nobre arte e teve seu auge entre 2011 e 2012, quando conquistou e defendeu o cinturão peso-médio do Conselho Mundial de Boxe (WBC). Desde a perda do título para Sergio Martinez, o mexicano nunca mais reencontrou o mesmo nível de desempenho e passou a acumular reveses expressivos, como os sofridos para Anderson Silva (2021) e, mais recentemente, para Jake Paul.
A detenção agrava ainda mais a crise vivida por Chávez Jr, que aos 39 anos, vê sua trajetória esportiva e pessoal em rota de colisão, com futuro incerto tanto no Boxe quanto fora dos ringues.
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