Abertura das Olímpiadas de Paris teve grupo de drag queens representando a última Santa Ceia de Jesus CristoReprodução
"Em Paris, decidiram que, se os anéis olímpicos são multicoloridos, você pode transformar tudo em uma parada gay gigante. (...) Não tinha planejado ver a abertura. Mas depois de ver as fotos, não pude acreditar que não fosse um 'deep fake' ou photoshop", escreveu Zakharova no Telegram neste sábado (27). A cerimônia não foi exibida ao vivo pela televisão russa.The interpretation of the Greek God Dionysus makes us aware of the absurdity of violence between human beings. #Paris2024 #OpeningCeremony pic.twitter.com/FBlQNNUmvV
— The Olympic Games (@Olympics) July 26, 2024
A diplomata citou, entre outros pontos, o "colapso dos transportes", depois que a rede ferroviária francesa sofreu atos de sabotagem, e "espectadores sentados durante horas sob uma chuva intensa".
"Os organizadores não pensaram na dispersão das nuvens nem em toldos", acrescentou, em referência à prática russa de enviar aviões antes de grandes eventos ao ar livre para tentar romper as nuvens.
Zakharova disse ainda que o centro de Paris foi "transformado em um gueto para pessoas sem teto" e que "ratos inundaram as ruas" da capital.
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, declarou que a festa refletiu a "fragilidade e a desintegração do Ocidente".
"Eles gradualmente eliminaram os vínculos metafísicos, com Deus, a pátria e a família", disse o chefe de Governo húngaro, acrescentando que isto levou à "ausência de moralidade pública".
Segundo Orban, que defende uma doutrina "iliberal", "os valores ocidentais, considerados universais durante muito tempo, são cada vez mais considerados inaceitáveis e rejeitados por muitos países do mundo", como China, Índia, Turquia ou os países árabes.
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