Arthur Elias, técnico da seleção brasileira feminina de futebolSylvain Thomas / AFP
Mesmo com um "bicho papão" pela frente, que já fez a craque Marta chorar duas vezes, Arthur Elias mostra confiança para a decisão deste sábado, agendada para o meio-dia na capital francesa.
"Encaro como todos os adversários, respeitando e estudando muito, sabendo que tem grandes jogadoras do outro lado e a treinadora, para mim, é a melhor do mundo no momento", elogiou, antes de fazer um prognóstico otimista:
"Sempre falei, desde que eu assumi a seleção brasileira, externamente, que íamos competir e disputar com todos e colocar o Brasil no patamar que merece. Mas, para o grupo, eu sempre disse que seríamos campeões olímpicos ou da Copa do Mundo. Estamos muito unidos e mostrando a capacidade que o futebol feminino brasileiro tem e de que eu nunca duvidei".
E revelou o que pede ao time: "Dentro de campo é competir, acreditar na qualidade das nossas atletas, no que elas podem entregar. Temos uma unidade muito forte aqui e acredito muito que podemos ser campeões".
"Quando você faz seis jogos em 16 dias, é preciso ter um trabalho que saiba manusear o elenco, para que elas cheguem em condição de fazer um jogo intenso, como foi a característica da seleção sempre, e aprender com as dificuldades que se passam na competição e olhar sempre a solução e não o problema", explicou, antes de definir a camisa 10 como "a maior jogadora de todos os tempos."
Desde a estreia diante da Nigéria (1 a 0), a Seleção já rodou todo o elenco na Olimpíada e sempre com várias mudanças na escalação de um jogo para o outro. Adriana começou e foi muito bem diante da França, mas ficou no banco contra a Espanha.
Marta cumpriu os dois jogos de suspensão após expulsão contra as espanholas na fase de grupos e está na expectativa de jogar. Ludmila e Priscila poderiam dar lugar à veterana no setor ofensivo, assim como Duda Sampaio e Gabi Nunes também podem aparecer na final.
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