Alison dos Santos voltou a conquistar o bronze nos 400m com barreiras na OlimpíadaAndrej Isakovic / AFP

Alison dos Santos conquistou a medalha de bronze nos 400m com barreiras e chegou perto da prata, mas não conseguiu alcançar o norueguês e recordista mundial Karsten Warholm, segundo colocado. O brasileiro admite que era possível ultrapassar o rival na reta final, mas não conseguiu devido a um toque com o joelho antes do sprint final.
"Eu bati feio na última barreira. Faço com 13 passadas, uma quantidade confortável de passadas, mas acabei chegando muito perto da barreira. Meu joelho tá inchado, tá doendo, mas é a vida. Nessa batida eu perdi um pouco de velocidade, aquela coisinha pequenininha que foi a diferença entre o bronze e a prata. Mas estou no pódio e feliz com o resultado", afirmou Piu em entrevista à TV Globo.
Com o segundo bronze conquistado, Alison dos Santos viu os mesmos adversários que ficaram à sua frente em Tóquio-2020 voltarem a superá-lo. Foi a única vez na Olimpíada de Paris que um pódio teve os mesmos atletas da edição anterior. A diferença é que o americano Rai Benjamin, desta vez, venceu Warholm.
"Foi o mesmo pódio porque o que estamos fazendo com essa prova é surreal, elevando o nível dos 400m com barreira de tal maneira que os três eram favoritos a ganhar o ouro. A conversa agora é saber quem vai ficar com o ouro, a prata e o bronze", analisou.
Para Piu, os três voltarão a ser favoritos na Olimpíada de Los Angeles-2028
"Eu acho que não vai muito diferente. Vai ser a gente de novo brigando por essa medalha. Obviamente terão os atletas novos que estão chegando, além dos mais velhos que também estão correndo muito bem. Só que a gente se acostumou a estar nesse lugar, a dividir o pódio. Ter essa 'rivalidade' é muito bom para a nossa prova", completou.