Jorge Salgado, presidente do VascoRafael Ribeiro/Vasco
Salgado faz autocrítica sobre SAF do Vasco e diz que dirigentes serão demitidos em caso de queda
Cruz-Maltino luta contra um novo rebaixamento no Brasileiro
Rio - O presidente do Vasco, Jorge Salgado está chegando ao seu fim de mandato. O dirigente passou por momentos complicados, com o clube carioca disputando duas vezes a Série B, e a chegada da 777 Partners, atual administradora do futebol. Em entrevista ao portal "GE", Salgado fez uma autocrítica em relação a processo de implantação da SAF no Cruz-Maltino.
"Se você perguntar para mim: você faria diferente se tivesse uma outra condição? Faria diferente. Agora, hoje estou absolutamente certo de que se eu tivesse oportunidade de ter clube com mais pujança financeira não ia fazer SAF do jeito que fiz – de atrair investidor, vender 70% das ações. Mas eu faria SAF em que o Vasco seria dono de 100% das ações", afirmou.
Salgado também analisou o futuro de alguns dirigentes do Vasco como Paulo Bracks, que é o atual diretor executivo de futebol do Cruz-Maltino, e Lúcio Barbosa, atual CEO da SAF. O presidente afirmou que a continuidade do trabalho depende da permanência do clube carioca na Série A.
"Do ponto de vista acionário não tem nenhum. Agora, se o Vasco é rebaixado, tanto o diretor de futebol como o CEO são demitidos. Automaticamente. Eles podem estar fazendo uma gestão espetacular, o diretor de futebol do Vasco e o CEO do Vasco são demitidos", disse.
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