Campanha contra trabalhos escravo e infantil é uma parceria entre Vasco, InPACTO e e Ministério dos Direitos HumanosDivulgação

O Vasco entrará em campo neste domingo (28), às 16h no Mané Garrincha, contra o Bangu, com uma campanha para chamar a atenção do público sobre o problema do trabalho análogo à escravidão e também o infantil. Na ação, os jogadores vestirão uma camisa especial com o logotipo com o logotipo do InPACTO na frente e a mensagem "Disque 100" nas costas.
A campanha acontece no Dia de Combate ao Trabalho Escravo no Brasil, data (28 de janeiro) marcada pela Chacina de Unaí, que completa 20 anos. E é uma parceria entre o Vasco, o Instituto Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo (InPACTO) e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
A mensagem "Disque 100" na camisa busca divulgar o chamado Disque Direitos Humanos, serviço do Ministério que recebe denúncias sobre trabalho infantil, escravo e outros assuntos relacionados.
"Foi com muita alegria que selamos essa parceria, pois admiramos a postura do Vasco, sempre firme e altivo na defesa dos direitos humanos. É muito importante transmitir a mensagem para sensibilizar a população sobre a persistência do trabalho análogo ao escravo que ainda persiste no Brasil e estimular o engajamento das pessoas na ação de denunciar essa violação aos direitos humanos, por meio do esporte e da paixão nacional que existe pelo futebol”, diz a diretora executiva do InPACTO, Marina Ferro.
Desde que começaram os trabalhos dos grupos de fiscalização móvel no Brasil, foram resgatadas 63.400 pessoas, desde 1995, em condições de trabalho análogas à escravidão e trabalho infantil.
Em 2023, foram resgatadas 3.190 pessoas. Entre 2016 e 2022, 80% das pessoas resgatadas se autodeclararam negras.

Como denunciar

Disque 100 é um canal gratuito e acessível, que funciona todos os dias da semana, a qualquer tempo, e pode ser acionado por: ligação gratuita bastando discar 100, WhatsApp (61) 99611-0100, Telegram (digitar “direitoshumanosbrasil” na busca do aplicativo) e por meio do site do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania para videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Em todas as plataformas as denúncias são gratuitas, anônimas e recebem um número de protocolo para que o denunciante acompanhe o andamento da denúncia diretamente com o Disque 100.