Durante a primeira etapa da Operação Beja, no Pará, seis pessoas foram presasPolícia Civil do Pará - Divulgação
Operação Beja: investigados por sequestro no Pará são presos em municípios fluminenses
A operação aconteceu nos municípios do Rio de Janeiro, Guapimirim e Nova Iguaçu
Guapimirim – Uma ação conjunta das polícias civis do Pará e do Rio de Janeiro resultou na captura de cinco investigados por crimes de extorsão e sequestro cometidos no Pará. A prisão de três mulheres e dois homens aconteceu no âmbito da segunda fase da Operação Beja, na última quinta-feira (19/5), nas cidades fluminenses do Rio de Janeiro, Guapimirim e Nova Iguaçu e também no município paraense de Ananindeua.
A referida operação foi deflagrada pelas forças de segurança paraenses para o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão domiciliar e cinco de prisão temporária. Foram apreendidos celulares, munições e simulacro de arma de fogo, dentre outros objetos, segundo a Agência Pará, agência de notícias governamental.
“Essa ação contínua da Polícia Civil do Pará foi deflagrada com o intuito de prender outros indivíduos suspeitos de envolvimento em um sequestro ocorrido na cidade de Abaetetuba, que durou mais de 72 horas. Diante disso, nossas equipes especializadas iniciaram as investigações, e com apoio da Polícia Civil do Rio de Janeiro conseguimos localizar outros cinco suspeitos de participação”, explicou o delegado geral da Polícia Civil do Pará, Walter Rezende.
Em março deste ano, foi deflagrada a primeira fase da Operação Beja nos municípios paraenses de Abaetetuba e Barcarena, ambos situados na região do Baixo Tocantins, depois que três pessoas foram sequestradas e mantidas em cativeiro por 72 horas numa localidade conhecida como ‘Invasão do Líder’, em Barcarena. Na fuga, os sequestrados roubaram o carro da vítima, e, felizmente, o veículo foi recuperado alguns dias após.
Durante a primeira fase da Operação Beja, foram presas seis pessoas e apreendidos 17 quilos de drogas, munições de armas de calibre 38, balança de precisão, duas motos, R$ 791 em espécie, uma caixa de som e um alto falante. A quadrilha vai responder pelos crimes de extorsão mediante sequestro e associação criminosa, segundo o jornal O Liberal.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.