Fiscal da Agetransp fiscaliza locomotiva da extensão Guapimirim que apresentou problema no último fim de semanaFoto: Agetransp - Redes Sociais

Guapimirim – A circulação de trem na extensão Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi normalizada após cinco dias, anunciou a SuperVia nas redes sociais às 15h18 desta quinta-feira (7). Uma das composições da locomotiva que opera entre as estações de Guapimirim e Saracuruna, em Duque de Caxias, apresentou uma falha enquanto passava pela estação de Jororó, em Magé.
O serviço na referida extensão estava suspenso desde a manhã do último sábado (2), por conta de uma “ocorrência técnica com a locomotiva”, com isso afetando os usuários de Guapimirim e de Magé que dependem do trem para irem a Duque de Caxias ou ao Rio, por exemplo.
No sábado (2), fiscais da Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) fizeram uma vistoria na extensão Guapimirim para apurar o ocorrido.
Ainda naquele sábado (2), a circulação de trem na extensão Vila Inhomirim, em outra parte de Magé, operou com horários irregulares. Quatro horas depois, o serviço foi restabelecido.
Cabe lembrar que a locomotiva que opera na extensão Guapimirim já tinha apresentado problema no último dia 21 de agosto. A operação só voltou à normalidade após mais de oito horas.
Embora o trem seja transporte de massa mais barato para trabalhadores de Guapimirim e de Magé se deslocarem para outros municípios, quase nunca podem contar com o serviço, porque sempre ocorre algum problema. Os recentes episódios acima descritos alertam para a necessidade de investimentos no setor e para o estado de abandono das estações. A locomotiva é antiga e não há cobrança de passagem nos mencionados trechos por opção da SuperVia. Quem quiser continuar viagem a partir de Saracuruna ou desembarcar tem de pagar a tarifa. Sem contar que uma por mês, sempre aos domingos, acontecem manutenções preventivas nas vias férrea e aérea. Por que uma empresa iria investir nessas localidades da Baixada Fluminense?