José Magno Vargas Hoffmann acredita na possibilidade patamar de empregos aumentar ainda mais Foto Felipe Sáles/Assessoria

Itaperuna - A Indústria foi o setor que mais gerou empregos no primeiro trimestre de 2023 na região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, com destaque para o município de Itaperuna, onde, depois do setor industrial, serviços e agropecuária foram os que mais geraram vagas.
Embora levantamento feito pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) não traga o detalhe, é provável que os projetos de infraestrutura desenvolvidos pelo governo municipal tenham contribuído para a constatação satisfatória no quadro de empregabilidade.
A Firjan fez o levantamento a partir da plataforma Retratos Regionais, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego; Itaperuna tem registros de 250 vagas abertas, seguido por Miracema, com 61.
As duas foram as cidades que mais abriram postos de trabalho no período na região. No quadro geral, a Firjan detalha que entre as atividades industriais que mais geraram empregos na região estão “coleta de resíduos não perigosos” (209), “fabricação de produtos de carne” (57) e fabricação de Laticínios (26).
“Depois da indústria, serviços (27) e agropecuária (14) geraram saldos positivos, enquanto comércio ainda está no negativo com 25 vagas a menos”, aponta a Firjan ressaltando que “em março, último mês divulgado pelo Novo Caged, Itaperuna foi a que mais abriu postos de trabalho, num total de 315, seguido de Santo Antônio de Pádua, com 44”.
No caso de Itaperuna, município administrado por Alfredo Paulo Marque Rodrigues (Alfredão), indústria foi a principal geradora, registrando 162 vagas; enquanto em Pádua foi o setor de serviços, na marca de 24. “A diversidade de setores com saldos positivos mostra a variedade de potencialidades em nossa região”, observa o presidente da Firjan Noroeste, José Magno Vargas Hoffmann.
Demonstrando otimismo quanto à possibilidade de números ainda mais expressivos, Hoffmann afirma: “Aguardamos as obras de infraestrutura que vão elevar o patamar de empregos, como já vem acontecendo no Norte Fluminense, além de atrair novas indústrias que poderão diversificar ainda mais a nossa economia”.