Grupo Biguá durante apresentação que marcou a estreia do projeto Choro na Rua Macaé no Calçadão da Avenida Rui Barbosa Foto: Moisés Bruno H. Santos

Macaé - A manhã do último sábado (18), foi marcada por acordes de qualidade e muita emoção no Calçadão da Avenida Rui Barbosa, em Macaé, com a estreia do projeto Choro na Rua Macaé. Promovido pela Secretaria de Cultura, a iniciativa trouxe o grupo Biguá para uma apresentação repleta de clássicos da Música Popular Brasileira, cativando comerciantes, consumidores e moradores que passavam pelo centro da cidade.
O evento celebrou o choro, gênero instrumental nascido no final do século XIX no Rio de Janeiro, com um repertório que incluiu obras de grandes mestres como Pixinguinha, Altamiro Carrilho, Cartola, Tom Jobim, Sivuca e Chico Buarque, além de sambistas consagrados como Arlindo Cruz e Alcione. A apresentação também destacou a força cultural de Macaé, conhecida por sua rica tradição musical e artistas renomados.
O público presente elogiou a iniciativa. Denis Crespo, comerciante da região, destacou a importância do evento para movimentar a economia local. "Precisamos de mais ações culturais como esta, que atraem público e trazem vida ao comércio da cidade", comentou. Ronald da Silva, morador do Centro, ressaltou o impacto positivo da música. "Mesmo com o calor, é lindo ver o público se emocionando e valorizando o chorinho", afirmou.
Segundo a secretária de Cultura, Waleska Freire, o projeto reforça o compromisso de democratizar o acesso à cultura. "O choro, como parte do patrimônio cultural brasileiro, conecta pessoas e promove a nossa identidade. Trazer essa arte ao coração da cidade é motivo de celebração", destacou.
**O Grupo Biguá**
Formado por músicos talentosos, o grupo Biguá conta com Rhayssa Mozzer (voz), Jean Macaé (flauta transversal), Jean Pedro (pandeiro), PK Souza (percussão), Thiago Alves (cavaquinho), Herivelton Ramos (surdo) e Iago Chagas (violão 7 cordas).
Jean Macaé, integrante do grupo, celebrou o evento e o reconhecimento dos artistas locais. "Macaé é berço de grandes músicos e de duas bandas centenárias. Eventos como esse são fundamentais para valorizar nossa rica tradição cultural e manter viva a essência macaense", afirmou.