Manifestações acontecem desde sexta - Aizar Raldes / AFP
Manifestações acontecem desde sextaAizar Raldes / AFP
Por IG - Último Segundo

No último sábado (16), a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) afirmou que já são "pelo menos" 23 mortos e 715 feridos desde o começo das manifestações na Bolívia. 

A entidade subiu de cinco para nove o número de mortos após confronto entre apoiadores do ex-presidente da Bolívia Evo Morales com as forças policiais na última sexta (15), em Cochabamba. 

A comissão também classificou como "grave" um decreto do governo interino de Jeanine Áñez que autoriza as Forças Armadas a conservar a ordem pública e lhes concede isenção qualquer responsabilidades criminal.

"O grave decreto ignora os padrões internacionais de direitos humanos e, por seu estilo, estimula a repressão violenta", disse a CIDH em uma série de tweets.

Neste domingo (17), Evo declarou que teme que possa acontecer uma guerra civil no país devido as notícias dos últimos dias, e pediu que seus apoiadores cessem imediatamente os confrontos.

"Eu tenho muito medo. Em nosso governo, unimos o campo e a cidade, leste e oeste, profissionais e não profissionais. Agora grupos violentos estão chegando", declarou Evo Morales, quando questionado sobre o risco de uma guerra civil na Bolívia. Ex-mandatário renunciou após quase 14 anos no poder. 

La @CIDH alerta para el Decreto Supremo No. 4078 sobre actuación de FF.AA. en #Bolivia, de fecha 15 de nov 2019. El Decreto pretende eximir de responsabilidad penal al personal de FF.AA. que participe en los operativos para reestablecimiento y estabilidad del orden interno. (1/3) pic.twitter.com/297pEsNTVd

— CIDH - Comisión Interamericana de Derechos Humanos (@CIDH) November 16, 2019

La CIDH condena cualquier acto administrativo del gobierno de #Bolívia que atente contra el derecho a la verdad, la justicia y al derecho internacional de los DDHH, particularmente en el contexto de actuaciones de Fuerzas Armadas en las protestas sociales. (3/3)

— CIDH - Comisión Interamericana de Derechos Humanos (@CIDH) November 16, 2019
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