Brasil teve a semana mais letal entre o dia 15 e o último domingo
Brasil teve a semana mais letal entre o dia 15 e o último domingofotos AFP
Por O Dia
A comunidade brasileira que vive em Madri, na Espanha, fará um ato, nesta sexta-feira (2), às 13 horas, no Parque Madrid Rio, para homenagear as mais de 320 mil vítimas da Covid-19 no país, que é o segundo do mundo em número de mortes e casos. 
Além de simbolizar um velório público das vítimas fatais, com a presença de familiares e amigos dos mortos, o ato representará um repúdio à condução da pandemia no Brasil por parte do governo de Jair Bolsonaro, "onde não há coordenação nem unidade em torno das medidas de prevenção. Mais de 1.000 indígenas faleceram por falta de assistência sanitária. A maior parte dos contágios chegou às aldeias através dos invasores das terras indígenas, garimpeiros e comerciantes", disse a entidade em nota.

A comunidade convoca para evento o “Coletivo pelos Direitos no Brasil em Madri”, com apoio pelos coletivos brasileiros “Luto pela Vida”, “Segura a Onda” (plataforma de prevenção à doença), “Memorial das Vítimas Fatais de Covid-19 no Brasil” e “Rede de Apoio às Famílias das Vítimas Fatais de Covid-19”.

Ainda em comunicado, a comunidade ressaltou que "desde que a Covid-19 chegou ao Brasil, em março de 2020, o país vem figurando entre aqueles que pior gerenciaram o combate à pandemia e enfrenta hoje um colapso de seu sistema de saúde, além de uma crise econômica sem precedentes, com cerca de 14,3 milhões de desempregados".
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"O presidente Jair Bolsonaro minimizou a gravidade da doença, chegando a chamá-la de “gripezinha”. Priorizou a economia sobre a saúde, condenando medidas de confinamento, e até tentando impedir que Estados e prefeituras fizessem quarentenas mais rígidas", concluiu a comunidade em nota.