Alberto Fernandez recebe a primeira dose da Sputnik V, vacina feita na Rússia
Alberto Fernandez recebe a primeira dose da Sputnik V, vacina feita na RússiaReprodução La Nacion
Por AFP
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, que completou 62 anos nesta sexta-feira (2), informou nesta madrugada por meio de suas redes sociais que testou positivo para Covid-19.
No Twitter, Fernández afirmou que teve 37,3ºC de febre e sentiu uma leve dor de cabeça.
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"Embora estejamos aguardando a confirmação pelo teste de PCR, já estou isolado, cumprindo o protocolo em vigor e seguindo as orientações do meu médico pessoal", escreveu.
O teste de antígeno é uma detecção rápida por swab nasal ou da garganta, mas é menos sensível que o teste molecular ou de PCR.
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"Entrei em contato com as pessoas com quem me encontrei nas últimas 48 horas para avaliar se elas constituem um contato próximo para que possam isolá-las", disse Fernández.
"Queria dizer que no final de hoje, depois de apresentar um registro de febre de 37,3 e uma leve dor de cabeça, fiz um exame de antígeno cujo resultado foi positivo", completou o presidente.
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"Embora eu tivesse gostado de terminar meu aniversário sem essas notícia, também estou de bom humor", assegurou.
A Argentina enfrenta uma segunda onda de coronavírus com uma escalada de infecções.
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Segundo dados oficiais, o país sul-americano, de 44 milhões de habitantes, soma mais de 2,3 milhões de infecções e 56.023 mortes por Covid-19.
Vacinado
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O presidente argentino completou o cronograma de duas doses da vacina Sputnik V, do laboratório russo Gamaleya, a primeira recebida no dia 21 de janeiro e a segunda no dia 11 de fevereiro, disseram à AFP fontes presidenciais.
Neste sábado (3/4), o centro russo responsável pela criação da vacina lamentou que Fernández tenha testado positivo para a Covid-19.
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"Estamos tristes com o sucedido. A Sputnik V é 91,6% eficaz contra infeções e 100% eficaz contra casos graves. Se a infeção for confirmada, a vacinação garante uma recuperação rápida sem sintomas graves", escreveu o Centro Gamaleya de Microbiologia e Epidemiologia do Ministério da Saúde da Rússia na rede social Twitter.
"Desejamos uma recuperação rápida!", completa o Centro Gamaleya.