AstraZeneca anunciou que sofreu um revés no desenvolvimento de um tratamento contra a covid-19Reprodução/ Internet

Por AFP
Londres - O grupo farmacêutico anglo-sueco AstraZeneca anunciou nesta terça-feira (15) que sofreu um revés no desenvolvimento de um tratamento contra a covid-19, cuja eficácia em pessoas expostas ao vírus não foi comprovada.
O tratamento com anticorpos, denominado AZD7442, pretendia prevenir e tratar a doença, mas não deu resultado.
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"O teste não alcançou o objetivo principal de prevenir os casos sintomáticos de covid-19 depois da exposição ao vírus", afirmou a AstraZeneca em um comunicado.
O tratamento estava na fase 3 de desenvolvimento, ou seja, testes clínicos em larga escala para medir a segurança e eficácia.
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Os 1.121 participantes eram adultos com mais de 18 anos que não estavam vacinados e que foram expostos a uma pessoa infectada durante os oito dias anteriores.
O tratamento reduziu o risco de desenvolver covid-19 com sintomas apenas em 33% dos participantes.
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Os testes para avaliar o remédio em pacientes antes da exposição ao vírus e nas pessoas que desenvolveram formas graves continuam.
O desenvolvimento do tratamento é financiado pelo governo dos Estados Unidos, que assinou acordos com a AstraZeneca para receber até 700.000 doses este ano.
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No total, o valor dos acordos com o governo dos Estados Unidos para o desenvolvimento do tratamento e das doses em 2021 alcança 726 milhões de dólares.
No comunicado, a AstraZeneca indica que está em conversas "sobre os próximos passos com o governo dos Estados Unidos".
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A AstraZeneca continua enfrentando problemas com sua vacina contra a covid-19, suspensa em vários países europeus depois que alguns problemas sanguíneos foram registrados em pessoas vacinadas.
No entanto, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) negou nesta terça-feira que Marco Cavaleri, chefe de sua estratégia de vacinação, tenha sugerido em uma entrevista ao jornal italiano La Stampa no domingo descartar a vacina da AstraZeneca, mesmo para os maiores de 60 anos, em favor da Pfizer e Moderna, que usam a tecnologia de RNA mensageiro.
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Um estudo publicado na segunda-feira pelas autoridades de saúde britânicas afirma que duas doses das vacinas Pfizer/BioNTech ou AstraZeneca/Oxford protegem em mais de 90% contra as hospitalizações depois de contrair a variante Delta do coronavírus, registrada pela primeira vez na Índia.