incêndio Dixie deixa rastros pelas ruas da Califórnia AFP
No início da manhã, o fogo havia destruído 187.562 hectares, um aumento em relação ao dia anterior, em que 181.187 hectares haviam sido devastados. O fogo agora cobre uma área maior do que Los Angeles e aproximadamente do tamanho da ilha havaiana de Maui.
O Dixie é o maior incêndio florestal ativo nos Estados Unidos, mas também um dos 11 grandes incêndios florestais na Califórnia. No fim de semana, superou o Mendocino Complex, de 2018, e se tornou o segundo pior da história do estado, de acordo com as autoridades.
Os ventos fracos e o aumento da umidade ajudaram os bombeiros, que ainda assim se preparam para as altas temperaturas, que devem ultrapassar os 38 graus Celsius no meio da semana.
Milhares de residentes fugiram da área e muitos encontraram acomodações temporárias - vivendo até em barracas - na região, muitas vezes sem saber se suas casas se salvaram.
No sábado, o gabinete do xerife do condado de Plumas disse ter recebido relatos de cinco pessoas consideradas desaparecidas em Greenville e que estavam realizando buscas. Mais tarde, foi confirmada a descoberta de outros cinco desaparecidos.
O incêndio Dixie já destruiu 404 estruturas e devastou a histórica cidade de Greenville.
A CalFire afirmou que enviou equipes em um esforço para salvar casas nas cidades de Crescent Mills e Hunt Valley. Mais de 5 mil pessoas lutam contra o Dixie.
No fim de julho, o número de hectares queimados na Califórnia aumentou mais de 250% desde 2020, que já havia sido o pior ano de incêndios florestais na história moderna do estado.
Os oito maiores incêndios florestais da Califórnia ocorreram desde dezembro de 2017.
Uma seca prolongada que, segundo os cientistas, é causada pela mudança climática, deixou grande parte do oeste dos Estados Unidos ressecado e vulnerável a incêndios altamente destrutivos.
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