Casas foram desabaram após a passagem do terremoto Reprodução internet

Porto Príncipe - O terremoto que atingiu o Haiti neste sábado (14) matou pelo menos 304 pessoas, informaram as autoridades de emergência. O chefe da agência de Defesa Civil do país, Jerry Chandler, anunciou o balanço num momento em que o país começa a contabilizar os estragos provocados pelo terremoto. 
O terremoto ocorreu por volta das 8h30 (9h30 no horário de Brasília), a 12 km da cidade de São Luís do Sul, localizada a 160 km da capital haitiana, Porto Príncipe, segundo dados do Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS).
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O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, classificou a situação do país como "dramática" e declarou estado de emergência. Em uma mensagem publicada no Twitter, o premiê clamou pelo "espírito de solidariedade e compromisso de todos os haitianos", para enfrentar "esta situação dramática que vivemos atualmente".
Após tomar conhecimento do que aconteceu no Haiti, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou ajuda "imediata" ao país. "O presidente autorizou uma resposta imediata dos Estados Unidos e designou a diretora da USAID (a agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional), Samantha Power, (...) para coordenar esse esforço", disse um funcionário da Casa Branca a repórteres. 
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Estragos
Em vídeos compartilhados online, os residentes filmaram as ruínas de vários edifícios de concreto, incluindo uma igreja em que uma cerimônia aparentemente estava acontecendo na manhã de sábado na cidade de Les Anglais, 200 km a sudoeste de Porto Príncipe.
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O país mais pobre das Américas ainda se lembra do terremoto de 12 de janeiro de 2010, que devastou a capital e várias cidades do interior. Mais de 200.000 pessoas morreram e mais de 300.000 outras ficaram feridas no desastre.

Mais de um milhão e meio de haitianos ficaram desabrigados, colocando as autoridades e a comunidade humanitária internacional diante do desafio colossal da reconstrução de um país sem registro de terras ou normas para uma construção segura.

Sem conseguir enfrentar este desafio de reconstrução, o Haiti, que também é regularmente atingido por furacões, mergulhou em uma crise sociopolítica aguda.

*Com informações da AFP