Entre janeiro e julho deste ano, Cuba recebeu 270.639 visitantes estrangeirosAFP
Cuba reabrirá fronteiras aos turistas em 15 de novembro
Testes de diagnóstico serão realizados de forma aleatória, não será exigido PCR na chegada e o certificado de vacinação do viajante será reconhecido
Havana - Cuba reabrirá gradualmente suas fronteiras aos turistas a partir de 15 de novembro, sem exigir teste PCR em sua chegada como o faz atualmente, a fim de reativar essa atividade econômica vital para a ilha, anunciou, nesta segunda-feira, 6, o Ministério do Turismo.
"Dada a evolução do processo de vacinação em Cuba, sua eficácia comprovada e a perspectiva de que mais de 90% da população terá concluído o calendário de vacinação em novembro, preparamos as condições para a abertura gradativa das fronteiras do país a partir de 15 de novembro", anunciou o ministério em um comunicado.
Há meses, o número de voos que chegam a Cuba é muito limitado e apenas alguns voos fretados de turistas russos e canadenses chegam regularmente a alguns resorts do país reservados para esse fim.
As autoridades exigem dos viajantes um teste PCR negativo na chegada e que sejam colocados em quarentena até os resultados de um segundo teste realizado cinco dias depois.
Com a reabertura total das fronteiras, "os protocolos sanitários serão relaxados na chegada dos viajantes, com foco no acompanhamento de pacientes sintomáticos e a medição de temperatura", acrescentou o ministério.
Além disso, os testes de diagnóstico serão realizados de forma aleatória, não será exigido PCR na chegada e o certificado de vacinação do viajante será reconhecido.
O turismo, uma das principais fontes de divisas do governo cubano, entrou em colapso com a pandemia do coronavírus, que obrigou a ilha a fechar parcialmente suas fronteiras desde o final de março de 2020.
Entre janeiro e julho, o país recebeu 270.639 visitantes estrangeiros, apenas um quarto (21,8%) dos registrados no mesmo período de 2020 (1.239.099).
Com a crise, as autoridades reduziram drasticamente as importações, agravando a escassez de alimentos e medicamentos. O país desenvolveu suas próprias vacinas contra o coronavírus, Abdala e Soberana, e espera ter vacinado 92,6% da população em novembro, ante cerca de um terço hoje.
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