Papa FranciscoAFP
A declaração foi dada pelo líder católico durante um encontro no Vaticano chamado "Fé e Ciência: Rumo à COP26", promovido pelas embaixadas de Reino Unido e Itália na Santa Sé e que reuniu religiosos e cientistas de todo o mundo - os dois países são coorganizadores da cúpula climática em 2021.
Segundo Francisco, é necessário reconhecer que o mundo é "interconectado" e compreender as "consequências danosas de nossas ações". "Não se pode agir sozinho, é fundamental o empenho de cada um para a tutela dos outros e do meio ambiente", acrescentou.
O pontífice afirmou ainda que as "sementes de conflito", como "ambição, indiferença, ignorância, medo, injustiça, insegurança e violência", provocam as "graves feridas que infligimos ao meio ambiente, como as mudanças climáticas, a desertificação, a poluição e a perda de biodiversidade".
O documento pede que o mundo zere o quanto antes as emissões líquidas de gases do efeito estufa para limitar o aquecimento global neste século a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais. Além disso, exorta os países ricos e aqueles com maior responsabilidade a tomar a iniciativa, intensificando suas ações pelo clima e financiando nações vulneráveis.
"Estou honrado em receber esse histórico apelo conjunto enquanto nos esforçamos para limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC", disse Sharma.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.