Capital da Rússia, Moscou é o epicentro do surto de coronavírus no paísAFP
Covid-19: Moscou ordena primeiras restrições após aumento de casos e mortes
A Rússia enfrenta uma nova onda do coronavírus desde o verão passado, impulsionada pela variante delta e por uma campanha de vacinação que não avança
A cidade de Moscou ordenou, nesta terça-feira (19), as primeiras restrições sanitárias desde o verão (inverno no Brasil), devido ao aumento de casos de covid-19.
Além disso, a maioria dos russos permanece não vacinada.
As autoridades da capital russa ordenaram que os maiores de 60 anos não vacinados permaneçam confinados de 25 de outubro a 25 de fevereiro e que pelo menos 30% dos funcionários das empresas trabalhem de casa. Também estendeu a vacinação obrigatória para 80% dos trabalhadores do setor de serviços.
A propagação da pandemia é tamanha que o Kremlin está considerando a possibilidade de ordenar uma semana de férias no final de outubro, para desacelerar o avanço da covid-19.
A Rússia e, em particular Moscou, principal foco do país, enfrentam uma nova onda do coronavírus desde o verão passado, impulsionada pela variante delta e por uma campanha de vacinação que não avança.
Nos últimos dias, o país vem batendo recordes de mortes diárias por covid-19. Nas últimas 24 horas, foram registradas 1.015 mortes, um número sem precedentes desde o início da pandemia.
Em Moscou, o número de infecções aumentou rapidamente desde meados de setembro e, hoje, está em cerca de 6 mil novos casos por dia, de acordo com dados oficiais. Em nível nacional, cerca de 33 mil casos são detectados a cada dia.
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