Imagens da capital haitiana, em 2019, tomada por ganguesAFP

Porto Príncipe - Dois dos 17 cidadãos norte-americanos que foram sequestrados por uma gangue haitiana em meados de outubro foram libertados, informou neste domingo (21) a igreja à qual os reféns são filiados, destacando que eles estão "de bom ânimo".
"Apenas informação limitada pode ser fornecida, mas podemos reportar que os dois reféns que foram libertados estão seguros, de bom ânimo e sob cuidados", informou em um comunicado em seu site a igreja Ministérios de Ajuda Cristã, com sede nos Estados Unidos.
Os missionários e seus familiares - um grupo de 16 americanos e um canadense - foram sequestrados em 16 de outubro quando voltavam de um orfanato ao leste da capital, Porto Príncipe, região controlada por uma das gangues criminosas mais poderosas do Haiti.
A Ministérios de Ajuda Cristã tinha informado que os reféns são 12 adultos com idades entre 18 e 48 anos e cinco crianças com idades entre oito meses e 15 anos.
"Não podemos fornecer ou confirmar os nomes dos libertados, as razões de sua libertação, de onde são ou sua localização atual", acrescentou a congregação.
"Embora nos alegremos com esta libertação, nossos corações estão com as quinze pessoas que ainda estão cativas", prosseguiu.
A gangue "400 Mawozo" está por trás do sequestro e exigiu um resgate de um milhão de dólares por cada refém, informaram fontes à AFP. Nenhum detalhe sobre o tema foi divulgado pela igreja neste domingo.