Segundo porta-voz do Exército russo, país perdeu 458 soldadosAFP
A resolução foi aprovada por 141 votos a favor, cinco contra e 35 abstenções. O Brasil esteve entre os países que votaram a favor. Rússia, Belarus, Coreia do Norte, Eritreia e Síria votaram contra, enquanto, entre outros, China, Bolívia, Cuba, El Salvador, Índia, Irã, Iraque, Cazaquistão, Nicarágua e Paquistão se abstiveram.
O texto aprovado, promovido por europeus e pela Ucrânia, "deplora nos termos mais fortes a agressão da Federação da Rússia contra a Ucrânia", em violação ao artigo 2 da Carta das Nações Unidas, que proíbe recorrer à ameaça ou ao uso da força e insta todos os membros a respeitarem a soberania, a integridade territorial e a independência política de qualquer Estado.
A Assembleia Geral da ONU se reuniu na segunda-feira em caráter excepcional para obter uma condenação da invasão russa da Ucrânia, que terminou nesta quarta-feira com a votação da resolução após o fracasso de um texto similar no Conselho de Segurança na sexta-feira passada com um veto da Rússia.
O embaixador da União Europeia na ONU, Olof Skoog, disse ao final da votação que esta mostra que "o mundo está com a Ucrânia" e o "isolamento" da Rússia.
"Isto é sobre se escolhemos tanques e mísseis ou diálogo e diplomacia", afirmou. "A Rússia optou pela agressão. O mundo, pela paz", disse.
"Já está claro que o objetivo da Rússia não é só a ocupação. É um genocídio", disse o embaixador.
"Vieram privar a Ucrânia do próprio direito de existir", disse Kyslytsya antes da votação para pedir a retirada das forças russas da Ucrânia.
Desde segunda-feira, a Assembleia Geral da ONU se reuniu excepcionalmente para analisar a invasão russa da Ucrânia. A reunião acaba nesta quarta-feira com a votação de uma resolução de condenação após o fracasso de um texto semelhante no Conselho de Segurança na última sexta-feira pelo veto da Rússia.
Os 193 países da ONU foram convocados a votar esta resolução.
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