Coreia do Norte lança míssil mais potente desde 2017Pixabay/Imagem meramente ilustrativa

Paris - O G7, grupo das sete nações mais ricas do mundo, condenou "veementemente" nesta sexta-feira, 25, o lançamento de um míssil balístico intercontinental (ICBM) pela Coreia do Norte. A organização chamou o caso de "violação flagrante" das obrigações de Pyongyang com as Nações Unidas.
"Essas ações imprudentes ameaçam a paz e a segurança regional e internacional, representam um risco perigoso e imprevisível para a aviação civil internacional e a navegação marítima na região e exigem uma resposta unida da comunidade internacional", acrescentaram os chanceleres em comunicado dos ministros dos sete países-membros do G7 e do Alto Representante da União Europeia.
O líder norte-coreano Kim Jong Un ordenou e supervisionou pessoalmente o lançamento do míssil balístico intercontinental (ICBM) mais poderoso do país, garantindo assim que Pyongyang estava pronta para "um confronto de longo prazo" com os Estados Unidos, informou a agência de notícias estatal nesta sexta-feira.
Uma reunião do Conselho de Segurança será realizada nesta sexta, a partir das 19h GMT (16h em Brasília), segundo a ONU e diplomatas.
O míssil, chamado Hwasong-17, que é capaz de atingir qualquer parte do território dos Estados Unidos, caiu na zona econômica exclusiva do Japão.
Os signatários do texto pedem à Coreia do Norte "que aceite as repetidas ofertas de diálogo apresentadas por todas as partes interessadas, incluindo os Estados Unidos, a República da Coreia e o Japão" e "que abandone seus programas de armas de destruição em massa e mísseis balísticos de forma completa, verificável e irreversível.
A declaração também pede que "todos os países implementem plena e efetivamente todas as medidas restritivas relativas à Coreia do Norte impostas pelo Conselho de Segurança da ONU e tratem o risco de proliferação de armas de destruição em massa" como uma prioridade urgente.