Elon Musk AFP
Musk diz que está preocupado com 'extinção de italianos' por conta da baixa natalidade do país
Em publicações, bilionário afirmou que 'o colapso populacional é a maior ameaça à civilização'
Elon Musk, o homem mais rico do mundo e CEO da Tesla, demonstrou preocupação com o futuro da população da Itália, afirmando que o país "não teria mais um povo" se a atual taxa de natalidade do país for mantida. Musk falou sobre a possibilidade de "extinção" dos italianos na última terça-feira, 24, em uma troca de mensagens com seus seguidores no Twitter, após uma publicação própria, em que lançou o debate sobre a questão demográfica.
"A Itália não terá um povo se essas tendências continuarem", respondeu Musk a um usuário aparentemente italiano, que compartilhou um gráfico que apontava uma queda no número de nascimentos no país nas últimas décadas.
De acordo com o instituto Istat, citado pela agência americana Bloomberg, a Itália registrou a menor taxa de natalidade de sua história no ano passado, com pouco mais de um nascimento por mulher.
A troca de mensagens com os seguidores sobre temas populacionais começou a partir de uma outra publicação de Musk, na qual ele reproduziu um trecho de uma matéria do Wall Street Journal que apontava que a taxa de natalidade nos EUA estaria abaixo do "nível sustentável" da população há cerca de 50 anos - de acordo com a matéria, o padrão sustentável seria de 2,1 filhos por mulher.
Na interação com os internautas, Musk ainda publicou uma lista do Banco Mundial com os países com menor taxa de natalidade no mundo e comentou sobre as situações específicas da Coreia do Sul e Hong Kong, últimos colocados no ranking.
"Coreia do Sul e Hong Kong estão experimentando o colapso populacional mais rápido. Observe que 2,1 filhos por mulher é a taxa de reposição", disse em resposta a um usuário, referindo-se ao gráfico que aponta taxas de natalidade de 0,84 e 0,87 nos países asiáticos, respectivamente.
Em outras publicações, Musk afirmou que "o colapso populacional é a maior ameaça à civilização" e disse ser uma "rara exceção" entre ricos com muitos filhos: "a maioria das pessoas que conheço tem zero ou um filho".
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