Barreiras colocadas em março para garantir o isolamento da população da ChinaHECTOR RETAMAL / AFP
Xangai começa a derrubar barreiras anticovid após dois meses de lockdown
China usa da estratégia de 'covid zero', que implica quarentenas e confinamentos quando surgem novos casos
Xangai anunciou, nesta terça-feira (31), uma nova flexibilização das restrições anticovid, mais um passo ao levantamento total do confinamento que começou há dois meses.
A capital econômica da China foi confinada por etapas desde o final de março para enfrentar um surto em todo o país, o pior desde o início da pandemia no final de 2019.
Ao contrário de muitos países, a China segue aplicando uma estratégia de "covid zero", que implica quarentenas e confinamentos quando surgem novos casos.
Após suavizar várias restrições nas últimas semanas, a Prefeitura disse nesta terça-feira que os moradores das áreas consideradas de baixo risco poderão circular livremente pela cidade a partir de quarta-feira.
Este grande passo para o fim do confinamento se aplicará a quase 22 milhões de pessoas, declarou à imprensa Zong Ming, uma dos vice-prefeitos de Xangai.
A partir de meia-noite de quarta-feira (13h00 de terça, horário de Brasília), "a cidade entrará na terceira fase [do desconfinamento], com um retorno completo, mas gradual, à normalidade", afirmou.
O confinamento da cidade mais populosa da China enfraqueceu a economia, prejudicou a produção, limitou o consumo e interrompeu gravemente as cadeias de abastecimento.
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