Depois de cinco semanas da campanha militar ordenada em 24 de fevereiro por Vladimir Putin, que deixou algumas áreas da Ucrânia em ruínas, a Rússia anunciou nos últimos dias que reduziria os ataques contra Kiev e a cidade de Chernihiv (norte)AFP

Cerca de 40 países, entre eles os Estados Unidos, membros da União Europeia e asiáticos, pediram nesta quarta-feira, 13, à Rússia que encerre a guerra na Ucrânia, segundo um comunicado conjunto emitido na sede da ONU, em Nova York.
Os representantes dessas nações disseram apoiar os procedimentos da Ucrânia perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ) - tribunal supremo das Nações Unidas -, que buscam "estabelecer que a Rússia não tem base legal para empreender ações militares na Ucrânia, que sustenta em acusações infundadas de genocídio".
O comunicado lembra que a CIJ, com sede em Haia, pediu a Moscou em 16 de março que encerrasse a guerra. "Reiteramos que a Rússia deve ser responsabilizada por suas ações. Neste sentido, consideramos que as violações da lei internacional pela Rússia comprometem sua responsabilidade internacional", ressalta.
A declaração acrescenta que "as perdas e danos sofridos pela Ucrânia como resultado das violações do direito internacional requerem uma reparação completa e urgente por parte da Rússia".
Segundo a Ucrânia, serão necessários pelo menos US$ 750 bilhões para reconstruir a sua infraestrutura, cidades e sistema de produção após a destruição generalizada infligida pelas forças russas.
As decisões do tribunal da ONU são vinculantes e inapeláveis.