George Floyd foi morto asfixiado por policiais em Minnesota, nos Estados UnidosReprodução Facebook
Ex-policiais de Minneapolis são condenados pelo assassinato de George Floyd
Floyd foi morto em maio de 2020, o que provocou uma onda de protestos contra a injustiça racial nos Estados Unidos
Dois ex-policiais da cidade americana de Minneapolis foram condenados à prisão nesta quarta-feira (27) por participação no assassinato de George Floyd em maio de 2020, que provocou uma onda de protestos contra a injustiça racial nos Estados Unidos.
O juiz Paul Magnuson condenou J. Alexander Kueng a três anos de prisão e Tou Thao a três anos e meio, por acusações federais.
Em fevereiro, eles foram declarados culpados de violar os direitos civis de Floyd, demonstrando “indiferença deliberada” a suas necessidades médicas e deixando de intervir para deter o uso de “força irrazoável” por parte do agente Derek Chauvin.
Kueng, Thao e Chauvin estavam entre os quatro policiais brancos que participaram da prisão de Floyd, um homem negro, por supostamente utilizar uma nota falsa de 20 dólares para comprar um pacote de cigarros.
O quarto agente, Thomas Lane, foi declarado culpado em fevereiro de violar os direitos civis de Floyd e condenado a dois anos e meio de prisão.
Chauvin se ajoelhou sobre o pescoço de Floyd até ele desmaiar e então morrer. Ele foi condenado por assassinato a mais de 20 anos de prisão. Kueng e Lane ajudaram a imobilizar Floyd enquanto Thao mantinha os transeuntes afastados.
Os advogados de Lane pediram a redução de sua pena por ele ter sugerido colocar Floyd de lado e reanimá-lo. Em outro processo em maio, o agente se declarou culpado em acusações de cumplicidade no homicídio qualificado e, por um acordo, passará três anos na prisão.
Kueng e Thao serão julgados no final de outubro por acusações de homicídio culposo.
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