Fumaça preta saindo de um tanque de óleo em chamas em Matanzas, CubaYAMIL LAGE / AFP

Bombeiros e helicópteros, tentavam nesta terça-feira, 9, acessar os tanques de combustível em chamas em Matanzas, no oeste de Cuba, para tentar conter com espuma o incêndio que já deixou um morto e 14 desaparecidos desde sexta-feira, 5. Quatro helicópteros militares equipados com tanques de 2.500 litros lançavam água do mar sobre o combustível derramado dos três tanques que estão queimando nas proximidades da central de armazenamento, confirmou um jornalista da agência de notícias AFP.
Esta instalação estratégica para a ilha está localizada no cinturão industrial de Matanzas, uma cidade portuária de 140.000 habitantes, cerca de 100 km a leste de Havana. As equipes de combate a incêndios prepararam um quinto helicóptero, enquanto bombeiros de Cuba, México e Venezuela trabalham orientados por especialistas em incêndios de petróleo dos três países. "Foram mobilizados cerca de 40 caminhões carregados com material seco para conter as chamas", disse o governador de Matanzas, Mario Sabines, em sua conta no Twitter.
O incêndio começou na noite de sexta, com o impacto de um raio sobre um dos oito tanques do depósito. Na manhã de segunda-feira, 8, já tinha se alastrado a um terceiro tanque e ameaçava incendiar um quarto, cada um com capacidade para 50 milhões de litros de combustível. As autoridades esclareceram que duas das pessoas que haviam sido declaradas como desaparecidas, na verdade, estão entre os 22 feridos que permanecem hospitalizados, mas 14 pessoas ainda não foram localizadas.
Dos 125 feridos que foram atendidos em hospitais de Matanzas e Havana, 103 tiveram alta. Um total de 17 voos, 13 do México e 4 da Venezuela, chegaram na noite de sábado, 6, ao aeroporto de Varadero, 40 quilômetros ao norte de Matanzas, com técnicos, bombeiros, equipamentos e substâncias para controlar o incêndio.