José Derman foi preso nesta segunda-feira (5) por apoiar atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner Reprodução/Twitter

Buenos Aires - A polícia argentina prendeu hoje um homem que publicou um vídeo em que defende o atentado contra a vice-presidente do país, Cristina Kirchner. O conteúdo foi postado no Youtube, porém já foi apagado. 
"Nosso total apoio ao herói brasileiro que tentou fazer justiça aos argentinos", dizia o título da publicação feita por José Derman. A postagem fazia referência ao brasileiro Fernando Sabag Montiel, o responsável pelo ataque.
No endereço em que prendeu José, a polícia encontrou um morteiro e panfletos em apoio à Javier Milei, político de extrema-direita do país. Derman já tinha passagem pela polícia por assédio digital e faz parte do Centro Cultural Kyle Rittenhouse. O grupo defende pautas extremistas e tem o mesmo nome de um adolescente que matou três pessoas em um protesto antirracista.
Figura presente nas redes sociais, Derman se define como "Pró-vida, católico e anti-comunista" e administra um canal no Youtube. Ele tem uma série de publicações com defesas a pautas e figuras da extrema-direita, como Donald Trump e Jair Bolsonaro.
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