GuatemalaJohan ORDONEZ / AFP

As autoridades da Guatemala devolveram, neste domingo (25), a Honduras, cerca de 600 migrantes que integravam uma caravana principalmente de venezuelanos que buscava chegar aos Estados Unidos, um dia depois de dissolver uma marcha semelhante de 400 pessoas, informou uma fonte oficial.
A caravana, também composta por migrantes da Colômbia, Haiti e Honduras, entrou na Guatemala através de um posto de fronteira "não autorizado".
"Após o diálogo com as pessoas, elas concordaram em voltar voluntariamente a Honduras para o posto de fronteira de Corinto", afirmou uma fonte no Departamento de Izabal (nordeste).
O grupo foi mantido pela polícia perto de Corinto, o mesmo lugar em que as forças de ordem contiveram cerca de 400 migrantes, principalmente venezuelanos que buscavam chegar ao México e depois atravessarem os Estados Unidos.
Para essa marcha, foram autorizadas apenas travessias por razões humanitárias para 155 pessoas, especialmente famílias com menores e mulheres grávidas.
Socorristas Cruz Vermelha atenderam vários migrantes na rota, alguns devido a lesões nos pés devido à caminhada.
Além de ser um país de origem de migrantes que procuram entrar irregularmente nos Estados Unidos, a Guatemala também é um corredor para milhares de cidadãos de outras nacionalidades que afirmam fugir da pobreza, violência e falta de oportunidades em seus países e tentam alcançar o solo americano.
Durante 2018, o êxodo migratório evoluiu com a saída de caravanas, principalmente do norte de Honduras.
A última marcha em massa, de cerca de 7.500 membros, foi dispersada com gás lacrimogêneo pela polícia e militares guatemaltecos no início do ano passado em uma estrada no departamento de Chiquimula, também na fronteira com Honduras.