EUA sanciona o presidente do Senado haitiano por narcotráficoPixabay
Segundo o Departamento do Tesouro, Lambert, candidato presidencial no ano passado, e Latortue, um de seus antecessores no cargo e primo do ex-primeiro-ministro Gérard Latortue, "abusaram de seus cargos oficiais para traficar drogas e colaboraram com redes criminosas e gangues para minar o Estado de direito no Haiti".
Blinken disse que há ainda evidências de que Lambert está por trás de uma execução extrajudicial.
O Departamento de Estado, que também incluiu nas penalidades a esposa de Lambert, Jesula Lambert Domond, os proíbe de entrar em território americano.
O governo do Canadá, que tem uma grande comunidade haitiana, anunciou que se unirá às sanções dos Estados Unidos tomando medidas semelhantes.
Os anúncios chegam em um momento em que a comunidade internacional tenta ajudar o governo haitiano a restaurar a ordem e recuperar o controle das instalações portuárias, após o aumento da violência das gangues.
A ONU discute a possibilidade de enviar uma força armada internacional para restabelecer a tranquilidade, a pedido do governo haitiano.
John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, disse nesta sexta-feira que estava em discussão uma força multinacional para o Haiti.
Ele esclareceu que "nenhuma decisão foi tomada sobre a participação de nenhum Estado em particular", acrescentando que a força seria limitada ao "fornecimento de assistência humanitária".
Por meio das sanções, o Departamento do Tesouro espera apreender quaisquer bens que os dois políticos tenham sob jurisdição dos EUA e impedir que qualquer indivíduo ou entidade no país, incluindo bancos internacionais, faça negócios com eles.
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