Estima-se que a Coreia do Norte tenha disparado 30 mísseis de curto, médio e longo alcancesAFP
Em nota, os ministros das Relações Exteriores do G7 disseram que os repetidos lançamentos de mísseis por parte da Coreia do Norte "desestabilizam ainda mais a região, apesar dos apelos da comunidade internacional por paz e estabilidade".
O teste norte-coreano de sexta-feira, 18, parecia envolver seu mais recente ICBM, com alcance potencial para atingir o território continental dos Estados Unidos.
O G7 é formado por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. Um representante da União Europeia também assina o comunicado.
Até agora neste mês, estima-se que a Coreia do Norte tenha disparado 30 mísseis de curto, médio e longo alcances, incluindo o lançamento de sexta, que caiu na zona econômica exclusiva (ZEE) do Japão, perto da região de Hokkaido, no norte do país.
A agência de notícias estatal norte-coreana, KCNA, assegurou que o míssil de sexta era um Hwasong-17 e o classificou como "a arma estratégica mais poderosa do mundo". A agência também informou que o líder norte-coreano, Kim Jong Un, supervisionou o lançamento na companhia de sua filha.
Desde outubro, a série de lançamentos norte-coreanos inclui um possível ICBM que sobrevoou e atravessou o Japão, fazendo soar as sirenes de advertência no norte do país.
A Coreia do Norte já lançou mais mísseis em 2022 do que em qualquer outro ano. Desde 2006, o Conselho de Segurança da ONU já aprovou cerca de uma dezena de resoluções nas quais impõe sanções à Coreia do Norte por sua atividade nuclear e relacionada com mísseis.
A Coreia do Norte realizou seis testes com bombas nucleares entre 2006 e 2017, e prometeu jamais colocar um freio a seu programa nuclear.
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