Neste domingo (25), o presidente da Rússia, Vladimir Putin , disse que o país está pronto para negociar com todas as partes envolvidas na guerra na Ucrânia , com o objetivo de encontrar "soluções aceitáveis". De acordo com o mandatário, no entanto, Kiev e seus aliados ocidentais se recusam a conversar.
A declaração do russo ocorre um dia após o país ter bombardeado a cidade de Kherson. A ação deixou ao menos 10 mortos e 55 feridos, de acordo com números divulgados pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
Ao mesmo tempo em que o Kremlin diz que vai lutar para que todos os seus objetivos sejam alcançados, a Ucrânia tam
bém busca recuperar as regiões que os russos afirmam ter incorporado ao seu território.
Apesar da fala de Putin , o assessor de Zelensky , Mykhailo Podolyak, disse que o russo precisa "voltar à realidade", que a Rússia "atacou sozinha a Ucrânia e está matando cidadãos".
"Não há outros ‘países, motivos, geopolítica'", continuou.
Ele ainda disse que o Kremlin "não quer negociações, mas tenta evitar responsabilidades".
Neste domingo, Putin também afirmou que o Ocidente quer “dividir” a “Rússia histórica” — termo usado para argumentar que ucranianos e russos são um só povo e para "justificar" a ofensiva contra a Ucrânia .
"Estamos agindo na direção correta, estamos protegendo nossos interesses nacionais, os interesses de nossos cidadãos, de nosso povo", acrescentou Putin .
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