Presidente ucraniano, Volodymyr ZelenskyAFP

Durante ataque surpresa, o Hamas deixou pelo menos 22 mortos e 250 feridos em Israel neste sábado, 7. Como resposta, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu declarou guerra ao grupo palestino e ordenou uma "ampla mobilização" dos reservistas. 
Em guerra com a Rússia desde o início de 2022, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, prestou condolências a Israel, lembrou do martírio ucrâniano em meio a invasão russa e afirmou que os israelenses tem "direito indiscutível a auto-defesa".
"O terrorismo não deveria ter lugar no mundo, porque é sempre um crime, não apenas contra um país específico ou contra as vítimas deste terror, mas contra a humanidade em geral e todo o nosso mundo", afirmou Zelenskyy no X, antigo Twitter. 
O mandatário ucraniano também condenou o Hamas, o chamando de terroristas, e colocou o Ministério das Relações Exteriores e a embaixada para auxiliar Israel em qualquer situação. 
"Para apoiar os ucranianos em Israel, estabelecemos uma sede operacional. Se precisar de assistência, entre em contato com qualquer um de nossos escritórios diplomáticos ou consulares de maneira conveniente e acessível", declarou o presidente da Ucrânia. 
Na outra ponta da guerra na Europa, a Rússia optou por uma posição mais neutra. Em comunicado apresentando pela TASS, agência de notícias oficial do governo russo, o Vice-ministro de Relações Exteriores, Mikhail Bogdanov, pediu calma a ambos os lados e que entrou em contato para propor um cessar fogo imediato no conflito entre Israel e Hamas. 
"A Rússia está em contato com Israel, Palestina e países árabes e apela a todas as partes envolvidas no conflito para cessarem fogo", disse Bogdanov à TASS.
Conflito em Israel 
De acordo com mídias israelenses, há relatos de tiroteios entre combatentes palestinos e forças de segurança em cidades do sul israelense. O chefe da polícia de Israel disse que houve “21 cenas ativas” na região sul do país, indicando a extensão do ataque até o momento. A defesa local também confirmou que ao menos 2,2 foguetes foram atirados contra as defesas israelenses. 
Em vídeo, o Hamas mostrou estar em poderio de soldados adversários, enquanto o grupo Jihad Islâmica Palestina não só confirmou apoio ao ataque como colocou as tropas a disposição para ajudar no combate.