Macron escreveu que condena "firmemente" os "ataques terroristas" contra Israel AFP

Os líderes europeus condenaram o ataque do Hamas e expressaram solidariedade a Israel, após o ataque do grupo palestino que deixou ao menos 70 israelenses mortos na manhã deste sábado, 7, segundo o último balanço dos serviços de emergência israelenses.
A chefe da comissão executiva da União Europeia, Ursula von der Leyen, escreveu no sábado no X, anteriormente conhecido como Twitter, que o ataque "é o terrorismo na sua forma mais desprezível". Ela disse que "Israel tem o direito de se defender contra tais ataques hediondos."
O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse que os lançamentos de foguetes dos militantes e a escalada da violência "nos chocam profundamente". Ele acrescentou que "a Alemanha condena estes ataques do Hamas e está ao lado de Israel."
O presidente francês, Emmanuel Macron, escreveu que condena "firmemente" os "ataques terroristas" contra Israel e expressou "total solidariedade para com as vítimas, as suas famílias e os seus entes queridos".
O ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, disse que o governo italiano condena os ataques contra Israel "com a maior firmeza".
"Em risco estão a vida das pessoas, a segurança da região e a retomada de qualquer tipo de processo político", disse Tajani em uma postagem na plataforma X.
Hezbollah diz que o ataque é a única resposta à ocupação de Israel
O grupo islâmico Hezbollah, do Líbano, parabenizou o Hamas pela operação, dizendo que tinha "apoio divino e promete uma vitória final e abrangente". O grupo disse que o ataque é uma resposta "aos crimes de Israel" e os ataques a lugares sagrados e que "a vontade do povo palestino e o rifle da resistência são a única alternativa para enfrentar a ocupação".
O Hezbollah disse que o seu comando militar no Líbano está acompanhando os desenvolvimentos no campo e está em contato direto com o comando palestino, e ambos estão "avaliando a situação e a operação em curso".
"Apelamos ao governo do inimigo sionista para que tire lições dos fatos que a resistência palestina implementou no terreno", disse o Hezbollah.
O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia expressou seu apoio ao "direito de Israel de defender a si mesmo e ao seu povo" em uma postagem no sábado em seu canal oficial na plataforma X.
O ministério disse que "condena veementemente os ataques terroristas em curso contra Israel, incluindo ataques com foguetes contra a população civil em Jerusalém e Tel Aviv".
A Ucrânia tem travado uma guerra contra a Rússia desde que seu território foi invadido pelo país vizinho em fevereiro de 2022.