O Líbano lançou mísseis em direção a Israel na manhã desta terça-feira, 10, confirmou a agência de notícias estatal libanesa. De acordo o veículo, "três rajadas de foguetes foram lançadas do sul do Líbano" em direção ao norte de Israel, ao mesmo tempo que o Hamas realiza ataques à cidade de Ashkelon, que fica próxima da Faixa de Gaza, em território israelense.
Antes do ataque à cidade de cerca de 130 mil habitantes, o grupo terrorista emitiu um alerta para que os cidadãos esvaziassem o local. Em uma rede social, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel confirmou que o país agora retribui a retaliação ao Líbano com artilharia.
“Em resposta aos lançamentos realizados a partir do território libanês há pouco tempo, os tanques das FDI atacaram dois postos de observação da organização terrorista Hezbollah. A IDF está preparada para todos os cenários e continuará a proteger os residentes do Estado de Israel", escreveu Daniel Hagari.
טנקים של צה"ל תקפו כעת עמדות תצפית של ארגון הטרור חיזבאללה.
בתגובה לשיגורים שבוצעו משטח לבנון לפני זמן קצר, טנקים של צה"ל תקפו שתי עמדות תצפית של ארגון הטרור חיזבאללה. צה"ל ערוך לתרחישים בכל הגזרות וימשיך להגן על תושבי מדינת ישראל.
— דובר צה״ל דניאל הגרי - Daniel Hagari (@IDFSpokesperson) October 10, 2023
Baseado no Líbano, o Hezbollah, grupo armado apoiado pelo Irã, tem expressado apoio aos palestinos e disparado mísseis contra posições israelenses na fronteira desde domingo, 8. O próprio governo iraniano tem se mostrado favorável as ofensivas do Hamas e, de acordo com agências internacionais, seria o principal financiador do ataque a Israel no sábado, 7. Até o momento, já foram identificados mais de 900 mortos.
"Nós apoiamos esta orgulhosa operação 'Dilúvio de Al-Aqsa' e estamos certos de que a frente de resistência também a apoia", declarou o general dos Guardiães da Revolução e assessor militar do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, Rahim Yahya Safavi, citado pela agência iraniana Isna.
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