Líder do Hezbollah se reúne com chefes do Hamas e da Jihad Islâmica
Anúncio acontece em um contexto muito tenso no sul do Líbano desde o início da guerra contra Israel, em 7 de outubro
Líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, à direita, se reúne com Ziad Al-Nakhleh, chefe da Jihad, e Saleh Al-Arouri, vice-chefe do Hamas - Reprodução/Redes Sociais
Líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, à direita, se reúne com Ziad Al-Nakhleh, chefe da Jihad, e Saleh Al-Arouri, vice-chefe do HamasReprodução/Redes Sociais
The unexpected meeting of Palestine’s Islamic Jihad Sec-Gen Ziad Al-Nakhalah, and Saleh al-Arouri, the Vice-Chairman of the Political Bureau of Hamas Movement, with Seyyed Hassan Nasrallah, the Lebanese Hezbollah Sec-Gen to follow up developments on a daily and permanent basis. pic.twitter.com/K1C4Ksiwv5
O comunicado do Hezbollah não especificou quando, nem onde o secretário-geral, Hassan Nasrallah, reuniu-se com o número dois do gabinete político do Hamas, Saleh al Aruri, e com o líder da Jihad Islâmica, Ziad Nakhaleh. Ele apenas especificou que a reunião ocorreu no Líbano.
O anúncio acontece em um contexto muito tenso no sul do Líbano desde o início da guerra entre o Hamas e Israel, em 7 de outubro. Desde aquele dia são registrados confrontos diários entre o Hezbollah e seus aliados com as forças israelenses na fronteira sul do Líbano.
Os três homens analisaram "os últimos acontecimentos na Faixa de Gaza desde o início da Operação Dilúvio de Al-Aqsa", nome que o Hamas deu ao ataque de 7 de outubro em solo israelense. Segundo Israel, 1.400 pessoas morreram na ofensiva e cerca de 220 foram sequestradas.
Também conversaram sobre "o que as partes do eixo da resistência devem fazer nesta fase crítica, para conseguir a vitória (...) em Gaza e na Palestina" e "parar a agressão selvagem" de Israel, disse o Hezbollah em um comunicado.
Os três grupos constituem o chamado "eixo de resistência", pró-Irã e hostil ao Estado de Israel, e coordenam suas ações com outras facções palestinianas, sírias e iraquianas. Na reunião, também se discutiu "o confronto em curso nas fronteiras libanesas".
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