Governo argentino alertou que não aceitará o fechamento de vias públicas pelos manifestantesX (antigo Twitter)/Reprodução
Durante o protesto, a Confederação Geral do Trabalho (CGT) fará um movimento judicial para barrar o alcance do decreto anunciado na semana passada pelo presidente.
O decreto, que entrará em vigor na sexta-feira, contempla a revogação ou modificação de mais de 300 leis com o objetivo de desregulamentar uma economia com forte intervenção do Estado durante décadas. Em matéria laboral, introduz mudanças que desafiam o poder dos sindicatos e alterações à legislação que até agora tem favorecido os trabalhadores.
Por um lado, restringe o direito à greve em atividades essenciais como serviços hospitalares, educação e transportes e abre caminho para novos mecanismos de compensação que tornarão menos oneroso o despedimento de trabalhadores.
O decreto já gerou as primeiras reclamações no campo da justiça e pode encontrar obstáculos no Congresso, onde o partido de Milei, La Libertad Avanza, tem uma representação muito limitada
A norma deverá ser analisada nos próximos dias em uma comissão legislativa bilateral que emitirá parecer, que será debatido pelo plenário das duas câmaras em data ainda não definida.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.