Equipes trabalham na remoção de avião que colidou no Japão na terça-feira, 2Richard A. Brooks / AFP
Começa a remoção de restos de avião acidentado em aeroporto do Japão
Empresa Japan Airlines (JAL) confirmou os trabalhos em curso para retirar a carcaça destruída após a colisão de terça-feira, 2
Os restos queimados de um avião de passageiros que colidiu com uma aeronave da Guarda Costeira no aeroporto de Haneda, em Tóquio, começaram a ser removidos nesta sexta-feixa, 5, conforme imagens transmitidas pela televisão.
A empresa Japan Airlines (JAL) confirmou os trabalhos em curso para remover seu avião destruído após a colisão de terça-feira. Na tragédia, cinco dos seis tripulantes do pequeno avião morreram, enquanto as 379 pessoas a bordo do avião de passageiros sobreviveram.
Após o acidente de 2 de janeiro, uma bola de fogo se formou sob o avião da JAL enquanto ele descia a pista. Imagens captadas pelos passageiros mostraram chamas sob o avião, e fumaça enchendo a cabine, enquanto pessoas gritavam para que a porta fosse aberta.
Em um vídeo, ouve-se uma voz jovem que implora: "Por favor, deixe-nos sair. Por favor. Abram, pelo amor de Deus".
Havia oito saídas de emergência, mas a evacuação começou em dois escorregadores na frente do navio, devido ao incêndio. Depois uma outra saída foi habilitada.
O avião demorou 18 minutos para ser totalmente esvaziado, e o piloto foi o último a sair. Pouco depois, o avião virou um inferno, e dezenas de caminhões de bombeiros foram mobilizados para tentar apagar as chamas, o que levou oito horas.
"Sinceramente, achei que não fosse sobreviver. Escrevi para minha família e amigos para contar que meu avião estava pegando fogo", disse um passageiro à televisão NHK.
No final, apenas dois passageiros sofreram ferimentos, como hematomas e torções de membros, disse a JAL.
Os gravadores de voo e de voz do avião da Guarda Costeira foram recuperados, assim como o gravador de voo do avião de passageiros, mas não o gravador de voz.
As transcrições das comunicações dos controladores de tráfego aéreo divulgadas pela imprensa revelaram que a torre de controle havia autorizado o pouso do voo da JAL. O avião da Guarda Costeira teria sido orientado a ir para outro setor da pista, o que não cumpriu.
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