Joe Biden é o 46º presidente dos Estados UnidosReprodução / Instagram
Biden concede perdão a militares veteranos condenados por relações homossexuais
Em comunicado, presidente dos Estados Unidos afirmou que está corrigindo um 'erro histórico'
O presidente dos Estados Unidos Joe Biden perdoou os veteranos do país que foram condenados por uma lei militar que proibia o sexo gay por um período de 62 anos. O comunicado foi divulgado nesta quarta-feira (26). A decisão deve afetar cerca de 2 mil pessoas. A informação é da "CNN".
"Hoje, eu estou corrigindo um erro histórico ao usar minha autoridade para perdoar tantos membros do serviço militar que foram condenados apenas por serem eles mesmos. Os militares da nossa nação estão na linha da frente da liberdade e arriscam as suas vidas para defender o nosso país. Apesar da sua coragem e grande sacrifício, milhares de militares LGBTQIA+ foram forçados a abandonar o serviço militar devido à sua orientação sexual ou identidade de gênero. […] Trata-se de dignidade, decência e de garantir que a cultura das nossas Forças Armadas reflita os valores que nos tornam uma nação excepcional", diz o texto.
A medida atinge especificamente aqueles que foram condenados pelo artigo 125 do "Uniform Code of Military Justice" (Código Uniforme da Justiça Militar, em tradução livre), que criminalizava a "sodomia" e valeu de 1951 a 2013, quando o código foi reescrito.
A concessão do indulto não vai alterar automaticamente os registros de condenação dos veteranos, mas os permitirá ganhar um certificado de perdão, que pode ser usado para ganhar benefícios. A novidade não vale para pessoas consideradas culpadas por atos sexuais não consentidos, como o estupro.
Primeiro debate presidencial
O democrata Joe Biden e o republicano Donald Trump se enfrentam no primeiro debate presidencial das eleições de 2024 nesta quinta-feira (27), às 22h (horário de Brasília). O aborto e os conflitos além das fronteiras, como as guerras na Ucrânia e entre Israel e o grupo palestino Hamas, são questões que preocupam os eleitores. A votação para definir o próximo mandatário do país acontecerá em 5 de novembro.
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