Militantes franceses (à esq.) foram comparados com foto de Luciano Huck e Aécio Neves (à dir.)Reprodução / Internet

Um vídeo que mostra militantes do partido de extrema-direita Reagrupamento Nacional (RN) vendo o resultado das eleições legislativas na França causou alvoroço nas redes sociais. O partido de Marine Le Pen figura como derrotado nas projeções de boca de urna para a coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP). Internautas apontaram semelhanças com uma foto que circulou após as eleições de 2014 no Brasil, na qual o apresentador Luciano Huck e o deputado federal Aécio Neves (PSDB - MG) também acompanhavam o desdobramento do pleito, vencido pela petista Dilma Rousseff.


Na gravação, é possível ver a apreensão nos rostos dos jovens enquanto observam a divulgação da apuração do pleito. O clima é descontraído e, entre sorrisos e muita conversa, é possível ver alguns partidários carregando taças com bebidas. No entanto, após o anúncio da parcial, os militantes fecham o semblante com certo ar de espanto. 
Internautas apontaram que a cena remete à famosa imagem das eleições presidenciais brasileiras de 2014, quando Aécio Neves e Luciano Huck foram fotografados assistindo aos resultados com olhar quase atônito entre políticos e apoiadores.

Na ocasião, o pleito foi marcado por uma disputa acirrada entre Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT), e Aécio Neves, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).A petista foi eleita com 51,64% dos votos, contra 48,36% do neto do ex-presidente Tancredo Neves.
Um seguidor brinca com a situação: "A França agora tem seu próprio vídeo de Aécio Neves e Luciano Huck perdendo as eleições", postou.
"Olha o brilho sumindo", disse outro.
Esquerda apontada como vencedora
Projeções dão como certa a vitória da coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP) nas eleições legislativas na França. O triunfo acontece mesmo sem maioria absoluta,  e após uma disputa acirrada com a aliança do presidente Emmanuel Macron e a extrema direita pelo segundo lugar.

A NFP obteria entre 172 e 215 dos 577 assentos da Assembleia Nacional (câmara baixa), seguida pela aliança governista com 150 a 180, e o partido de extrema direita Reagrupamento Nacional (RN) e seus aliados com 115 a 155, de acordo com quatro projeções diferentes.