Donald Trump, candidato à presidência dos EUAPatrick T. Fallon/AFP
"Como seu próximo presidente dos Estados Unidos, vou trazer paz para o mundo e acabar com a guerra que já ceifou tantas vidas e devastou incontáveis famílias inocentes", publicou o ex-presidente em sua plataforma, Truth Social.
Os Estados Unidos entregaram dezenas de bilhões de dólares em assistência militar a Kiev desde que a Rússia iniciou a invasão à Ucrânia, em fevereiro de 2022, mas, com uma vitória de Trump em novembro, o apoio de Washington não está garantido.
Zelensky confirmou o telefonema. "Estabelecemos com o presidente Trump discutir em uma reunião pessoal que passos podem ser dados para uma paz justa e realmente duradoura", disse. "Tomei nota do vital apoio bipartidário e bicameral americano para proteger a liberdade e a independência de nossa nação", publicou na rede social X.
Reunião entre Trump e Orban
O ex-presidente recebeu em sua mansão da Flórida o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, que se reuniu no começo do mês com o presidente russo, Vladimir Putin.
Os elogios frequentes de Trump a Putin e sua relutância em condenar abertamente a invasão russa geram temor no Ocidente de que ele possa obrigar a Ucrânia a aceitar uma derrota parcial.
O ex-presidente também criticou diversas vezes a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Seu companheiro de chapa, J.D. Vance, lidera a ala isolacionista entre os congressistas republicanos que sustentam que os Estados Unidos deveriam suspender a ajuda à Ucrânia.
Zelensky disse no começo da semana que ele e Trump poderiam trabalhar juntos caso o republicano vencesse. Mas não comentou se estava preocupado com o presidente Joe Biden, pressionado a se retirar da disputa. Zelenski reconheceu que "as turbulências" do período eleitoral americano têm "um grande impacto" em seu país.
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