A Ucrânia quer "persuadir" a Rússia a iniciar negociações "justas", declarou nesta sexta-feira (16) a presidência ucraniana para justificar o avanço sem precedentes das tropas de Kiev em solo russo desde 6 de agosto.
"A ferramenta militar é usada objetivamente (na região de Kursk) para persuadir a Rússia a entrar em um processo de negociações justas", afirmou Mikhailo Podoliak, conselheiro do presidente Volodimir Zelensky, no X.
O confronto armado entre as nações teve início em fevereiro de 2022, com a invasão russa em meio à negociações entre Ucrânia e Otan para adesão à aliança militar.
A comunidade internacional tem condenado a intervenção russa na Ucrânia e tem apoiado o governo ucraniano com sanções econômicas e ajuda militar. No entanto, em diversos momentos o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky disse que a ajuda não era suficiente para conter o avanço russo e cobrou mais apoio dos aliados.
A guerra continua a causar tensões na região e a afetar as relações entre a Rússia e o Ocidente. Enquanto os esforços diplomáticos persistem, a resolução do conflito permanece incerta. Putin já afirmou que acredita que a Ucrânia irá retirar tropas de determinados territórios e desistir de aderir à Otan para negociar um acordo de paz.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.