Jovens se refrescam em fonte, em Washington DC, na capital dos EUABrendan Smialowski/AFP

Quase 60 milhões de pessoas sofreram com temperaturas sufocantes nesta quarta-feira (28), em meio a alertas de ondas de calor extremo no final do verão no leste dos Estados Unidos.
Espera-se que o calor recorde atinja os estados do Médio Atlântico – Delaware, Maryland, Nova Jersey, Nova York e Pensilvânia – com temperaturas máximas em torno de 37,8 ºC, assim como a capital Washington e seus arredores, disse o Serviço Meteorológico Nacional americano (NWS).
De todo modo, o NWS espera que a onda de calor seja de curta duração à medida que uma frente mais fria e úmida se aproxima do Canadá.
"No entanto, grande parte dos vales de Ohio e Tennessee sentirão mais alguns dias de altas temperaturas que ultrapassarão os 32° C nos locais mais quentes", acrescentou o NWS.
Na cidade de Baltimore (Maryland), a Prefeitura emitiu um "alerta de calor extremo de código vermelho" e publicou na rede social X a localização de cinco centros abertos para refrescar a população desabrigada da cidade. As autoridades também distribuíam água fria para quem não tinha abrigo.
A agência que reúne os Centros de Controle e Prevenção de Doenças aconselhou as pessoas que estão ao ar livre em regiões onde a ameaça de calor é considerada "significativa" a permanecerem na sombra, fazerem pausas e limitarem suas atividades aos momentos mais frescos do dia.
Os especialistas atribuem à mudança climática o prolongamento das altas temperaturas em grande parte dos Estados Unidos, com um aumento tanto na frequência como na intensidade das ondas de calor.
O calor é a principal causa de morte relacionada com o clima nos Estados Unidos, embora doenças e mortes relacionadas ao calor possam ser evitadas, de acordo com a Agência Federal de Proteção Ambiental.