Arévalo pediu à população que fiscalize os novos juízesJOHAN ORDONEZ / AFP
O Congresso, de maioria opositora, escolheu na véspera os 13 novos juízes da corte para o período 2024-2029, a partir de uma lista elaborada por uma comissão de nomeação, no encerramento de um processo criticado por ONGs, que questionaram a transparência da eleição e consideraram que "a disputa" foi vencida pelas "máfias".
“Sempre soubemos que o processo de eleição de cortes enfrentaria desafios contínuos, principalmente por parte dessa minoria corrupta, que resiste a desaparecer. Essa minoria ainda teve interferência no resultado da eleição”, disse Arévalo em coletiva de imprensa.
O presidente ressaltou que “persistem os desafios que impedem uma mudança mais profunda para a Justiça na Guatemala. Por isso, para este governo não resta dúvida de que a única via para um futuro que permita a consolidação e independência do sistema de justiça é reformá-lo de uma perspectiva completamente nova. Somente essa reforma nos permitirá seguir avançando".
Segundo Arévalo, os novos juízes, que tomarão posse no próximo dia 13, têm “uma oportunidade única. Pode haver aqui um divisor de águas histórico". Ele pediu à população que os fiscalize e não permita que eles "voltem a fraudar a Justiça e roubar as instituições da democracia".
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.