Byeoncé e Kamala se abraçaram durante comícioAFP
"É hora de os Estados Unidos cantarem uma nova música", proclamou a estrela do pop, ao lado de Kelly Rowland, sua companheira no grupo Destiny's Child, diante de mais de 20 mil pessoas reunidas para um comício em Houston, sua cidade natal.
"Não estou aqui como política, estou aqui como uma mãe que se preocupa profundamente com o mundo", disse Beyoncé, que autorizou o uso de "Freedom", um hino à liberdade, na campanha democrata.
"Temos que votar", acrescentou, antes de apresentar Kamala Harris. Confira um trecho da fala da artista:
Beyoncé at the Kamala Harris Houston rally:
— Oli London (@OliLondonTV) October 26, 2024
“Our moment right now, it’s time for America to sing a new song. Our voices sing a chorus of unity.” pic.twitter.com/Ma484itG0C
O Texas, um estado do sul governado pelos republicanos, é uma escala pouco ortodoxa para os candidatos, que em tese deveriam se concentrar nos sete estados-pêndulo que provavelmente decidirão quem será a próxima pessoa a ocupar a Casa Branca.
Mas tanto a vice-presidente democrata como o seu rival, o ex-presidente republicano, decidiram alimentar suas campanhas com recordações do que os diferencia.
O Texas é o "marco zero na luta pela liberdade reprodutiva porque é o local de uma das proibições ao aborto mais restritivas do nosso país", denunciou Kamala.
"O que está acontecendo neste estado e em nosso país é uma crise de saúde, e Donald Trump é o idealizador dela", criticou a democrata.
Trump, 78 anos, se vangloria de que a indicação de três juízes conservadores para a Suprema Corte durante seu mandato contribuiu para anular em 2022 o direito federal ao aborto. Para Trump, o Texas também é um "marco zero", mas de outro tipo.
"Estamos aqui hoje, no grande estado do Texas, que (...) sob Kamala Harris, se tornou o marco zero para a maior invasão de fronteira da história do mundo", disse na cidade de Austin. E voltou a acusar a adversária de "importar gangues de migrantes".
O ex-presidente estigmatiza os migrantes ao repetir que cometem homicídios, quando na realidade o índice de criminalidade nacional diminuiu, segundo os dados oficiais, e o número de crimes atribuídos aos migrantes é muito pequeno em proporção ao dos estrangeiros em situação irregular.
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