Os parlamentares aprovaram o projeto por 92 votos a 10, em um contexto de anos de críticas de Israel à UNRWA, que aumentaram desde o começo do conflito na Faixa de Gaza, há um ano.
A agência condenou a votação, que considerou ainda mais “escandalosa” por se tratar de um país que é membro da ONU e sendo a UNRWA “o maior interventor na operação humanitária na Faixa de Gaza”, segundo sua porta-voz, Juliette Touma.
Se a lei "for aprovada e implementada, será um desastre, principalmente pelo impacto que deverá ter nas operações humanitárias na Faixa de Gaza e em várias partes da Cisjordânia", acrescentou a porta-voz da agência.
O chefe da UNRWA, Philippe Lazzarini, condenou na rede social X a medida, alertando que a mesma "abre um precedente perigoso", e denunciou o episódio mais recente do que chamou de "campanha em curso para desacreditar" a agência da ONU, ressaltando que a proibição agravaria "o sofrimento dos palestinos”.
Votado em primeira leitura em julho, o texto propõe a proibição "das atividades da UNRWA no território israelense", inclusive em Jerusalém Oriental, setor da cidade sagrada ocupado e anexado por Israel desde 1967.
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