Aliados do ex-presidente já discutem estratégias para um possível acordo de pazAFP
O presidente eleito, que assumirá o cargo em 20 de janeiro, já escolheu a maior parte de seu gabinete, ainda sujeito à aprovação do Senado.
'O presidente Trump tem sido muito claro sobre a necessidade de pôr fim a este conflito. O que temos que discutir é quem vai estar ao redor da mesa, se é um acordo, um armistício, como conseguimos que ambas as partes se sentem ao redor da mesa e qual será o marco para um acordo', disse à Fox News Waltz, nomeado para o cargo estratégico de assessor de segurança nacional da Casa Branca.
'Vamos trabalhar nisso com esta administração até janeiro e seguiremos depois', afirmou à emissora favorita dos conservadores.
'Nossos oponentes, que pensam que esta é uma oportunidade para confrontar uma administração com a outra, se enganam', afirmou, ao mesmo tempo em que insistiu na 'preocupação' da equipe de Trump com a atual 'escalada' do conflito.
O círculo próximo do presidente eleito criticou duramente a decisão de Biden de permitir que a Ucrânia ataque o território russo com mísseis de longo alcance de fabricação americana.
Durante sua campanha, Trump se mostrou cético sobre os bilhões de dólares que o governo Biden destinou à Ucrânia desde o início da invasão russa, em 2022.
O republicano prometeu em reiteradas ocasiões pôr fim rapidamente à guerra, sem especificar como.
Quanto ao Oriente Médio, seu futuro assessor de segurança nacional também defendeu um 'acordo' que "realmente traga estabilidade".
Com Marco Rubio à frente da diplomacia, Waltz formará uma dupla de falcões, afirmam analistas.
Trump apresentou Waltz, ex-oficial das forças especiais, como um 'especialista nas ameaças que representam China, Rússia, Irã e o terrorismo mundial'.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.