Rússia está em guerra com a Ucrânia desde fevereiro de 2022Reprodução
"Estas ações do regime de Kiev, que conta com o apoio de seus guardiões ocidentais, serão alvo de represálias", indicou o Exército russo em comunicado.
Nas últimas semanas, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou que atacaria o centro de Kiev em resposta aos ataques ucranianos com mísseis ATACMS dos Estados Unidos ou Storm Shadows britânicos, uma ameaça que ele ainda não concretizou.
O Exército russo havia afirmado mais cedo que teria derrubado, na véspera, "oito mísseis" ATACMS lançados contra a região russa de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, bem como "72 drones". As forças de Moscou não especificaram se este novo ataque deixou vítimas ou danos materiais.
A administração do presidente americano em fim de mandato, Joe Biden, autorizou o uso destes mísseis por Kiev em novembro, após o envio, de acordo com as potências ocidentais e a Ucrânia, de milhares de tropas norte-coreanas em apoio às forças russas.
Desde então, a Ucrânia realizou vários ataques com mísseis ATACMS de longo alcance, bem como com Storm Shadows britânicos.
A Rússia respondeu disparando pela primeira vez uma arma hipersônica experimental chamada "Oreshnik", prometendo "uma resposta" a cada ataque ucraniano deste tipo em seu território.
Oposição de Trump
Desde o início do ano, Kiev e Moscou se acusam mutuamente de ataques mortais contra civis. Um ataque russo a uma aldeia na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, matou um homem de 74 anos neste sábado, de acordo com o governador regional Oleg Sinegubov.
Quatro pessoas ficaram feridas em um ataque de drones russo no sul ucraniano, de acordo com o chefe da administração militar municipal da cidade de Kherson, Roman Mrochko.
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