Donald Trump assumiu novamente a presidência dos Estados Unidos no mês de janeiroAFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou neste domingo (2) os conflitos entre Israel e nações do Oriente Médio, além da guerra entre Rússia e Ucrânia, a maior da Europa em décadas.
"As discussões sobre o Oriente Médio com Israel e vários outros países estão avançando. Bibi (Benjamin) Netanyahu vem na terça-feira, e acho que temos algumas reuniões muito importantes agendadas", disse Trump a repórteres, referindo-se ao primeiro-ministro israelense.
Com relação ao conflito entre russos e ucranianos, o presidente disse que as conversas que visam encerrar a guerra estão indo "muito bem".
"Estamos lidando com a Ucrânia e a Rússia. Temos reuniões e conversas agendadas com várias partes, incluindo Ucrânia e Rússia. E acho que essas discussões estão realmente indo muito bem", afirmou Trump a repórteres.
Guerra em Gaza
O confronto foi iniciado em 7 de outubro de 2023, com um ataque do Hamas em solo israelense que deixou 1.210 mortos, a maioria civis, segundo dados oficiais.
O Hamas sequestrou 251 pessoas. Do grupo, 76 continuam em cativeiro, mas o Exército israelense considera que 34 estão mortos.
A ofensiva israelense destruiu grande parte de Gaza e provocou as mortes de pelo menos 47.487 pessoas, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo da Hamas, que a ONU considera confiáveis.
Desde o início da trégua, em 19 de janeiro, o Hamas libertou 18 reféns — 13 israelenses e cinco tailandeses — em troca de quase 400 palestinos detidos em prisões israelenses, incluindo muitos menores de idade e mulheres.

A próxima troca deve acontecer no sábado 8 de fevereiro, informaram fontes do Hamas. O acordo de trégua prevê o retorno, em uma primeira fase de seis semanas, de 33 reféns, oito deles mortos, e a libertação de quase 1.900 palestinos.
Na segunda fase da trégua, ainda a ser negociada, está previsto o retorno dos últimos reféns.
Já o confronto entre Rússia e Ucrânia foi iniciado em fevereiro de 2022. Além dos Estados Unidos, diversos países europeus financiaram a defesa da Ucrânia. Recentemente, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky afirmou que Putin não negocia diretamente e que está 'perdendo' a guerra.
Com informações da AFP.